Parece que para Vitor escolher que caminho seguir depois da escola não foi nada difícil:
“A minha escolha foi baseada no meu perfil de pessoa que sempre controlou as próprias finanças desde a infância e sempre se interessou pelo mundo empresarial. Desde pequeno já era totalmente familiarizado com o mundo dos números... Não tive nenhum incentivo de qualquer pessoa. Foi uma escolha natural e entre os cursos oferecidos, o de administração foi o que mais se encaixou com o que gosto de fazer.”
Essa inclinação natural para finanças levou Vitor a se tornar um empresário aos 28 anos:
“Administro sozinho uma loja, controlando todas as áreas: compras, estoque, finanças, marketing e vendas. Controlo e cobro empenho de uma equipe de vendedores e como sou autônomo, posso ter horário flexível, deixando uma outra pessoa tomando conta do negócio quando não estou presente.”
Vitor é dono da Loja 40 graus, localizada na SAARA, Rio de janeiro. A loja comercializa havaianas, ecobags e outros acessórios. Mas nem tudo são flores para quem tem um negócio próprio: é preciso muita liderança, força de vontade e visão empresarial. Há apenas 6 meses, Vitor fez uma viagem para China, lugar em que há muitas oportunidades de negócios e idéias novas para renovação de qualquer estoque! Para Vitor, no mundo empresarial não pode haver estagnação:
“Cometi muitos erros e graças a eles, cheguei aonde cheguei. O importante sempre é ousar e ser empreendedor. O empreendedor de sucesso nunca tem medo de ousar e de errar. Graças a essas experiências é que se chega longe, pois se vai adquirindo conhecimento e preparo para os novos desafios. Sorte também é um fator importantíssimo. Estar no lugar certo, na hora certa, faz toda a diferença. Somado a tudo isso, uma boa formação acadêmica como pano de fundo, que dê embasamento teórico, também é importantíssimo. São vários fatores interligados, que não funcionam sem o outro.”
Mas nem sempre foi assim. Vitor trabalhou por sete anos na empresa Hermes e acumulou bastante experiência para entrar no mundo dos empresários. Mas não esconde: seu sonho sempre foi o negócio próprio. Quanto ao mercado de trabalho, ele também é bastante otimista:
“Muito bom, as oportunidades são diversas. Porém é preciso sempre estar atualizado e ter uma boa formação. Inglês e uma pós graduação não são mais opções e sim obrigações. Quanto mais tempo de estudo, melhor a colocação no mercado de trabalho e conseqüentemente melhor é o salário.”
E, aliás, também perguntamos sobre a questão do salário:
“Fazendo um balanço geral, estou muito satisfeito. O fato de ser autônomo me dá a liberdade de buscar sempre novas oportunidades e parcerias que agreguem valor ao meu negócio. O mais importante na vida é trabalhar com o que se gosta. O salário é sempre conseqüência de um bom trabalho feito e um bom trabalho feito é fruto de dedicação e amor ao que se faz.”
Além de trabalhar com o que gosta, Vitor ainda tem a consciência que contribui para tornar o Brasil um país melhor:
“Todos podem ajudar na construção de um mundo melhor, seja qual for a profissão. Até para quem não tem profissão basta a vontade de contribuir com alguma coisa. No meu caso, ajudo gerando empregos e pagando impostos. Quando se gera um emprego, treina-se uma nova pessoa preparada para o mercado de trabalho. A pessoa começa a trabalhar, aprende o oficio e mesmo que mude de emprego, continuará com aquela semente de aprendizado. Alem disso quem trabalha, recebe um salário e este valor é injetado na economia, gerando um ciclo virtuoso, pois gera consumo, que gera crescimento na economia, que gera novos empregos.”
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